Basílica da Estrela - Lisboa

Arquitectos: Mateus Vicente de Oliveira (1706-1785), Reinaldo Manuel dos Santos (1731-1791)

Sagração a 15 de Novembro de 1789

LuuheFer
Basílica da Estrela , vista do Jardim da Estrela
Em 1760, a princesa herdeira D. Maria Francisca, futura rainha D. Maria I, fez um voto no dia do seu casamento de que no caso de ter um filho varão, que  veio a nascer em 1761, procederia à construção de um convento para as religiosas Carmelitas Descalças. Em 1777, após a morte de D. José I, D. Maria I escolheu o local conhecido por Casal da Estrela, propriedade da Casa do Infantado, para a construção da basílica e chamou Mateus Vicente de Oliveira para a projectar, cuja planta é aprovada em 1779. Porém, em Março de 1785, com a morte de Mateus Vicente, Reinaldo Manuel introduziu algumas alterações ao projecto inicial, e de uma igreja que primeiro se apresentava sóbria e simples resultou um edifício mais elaborado e ornamentado à semelhança do Convento de Mafra. Apresenta-se uma fachada em dois pisos de sete tramos e um corpo central saliente de três tramos, que dá acesso à basílica através de uma galilé. Para além da utilização da ordem jónica, Mateus Vicente, alternou entre as pilastras e as colunas para a divisão dos tramos e a cúpula é semelhante à que projectou para a Igreja da Memória, à Ajuda. A fachada está profusamente adornada com estatuária da escola de Machado de Castro, como se fez em Mafra, e promove a ideia de diálogo entre o edifício e a cidade. A Basílica da Estrela é o próprio panteão de D. Maria I, a única monarca da Dinastia de Bragança que não está sepultada no Mosteiro de São Vicente de Fora. 

LuuheFer
Exterior da Basílica da Estrela
Interior da Basílica da Estrela







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