Convento do Carmo - Lisboa
O Convento do Carmo foi
construído no ano de 1389, por D. Nuno Álvares Pereira, o Condestável de
Portugal. Foi ocupado por frades carmelitas vindos do Convento de Nossa Senhora do Carmo de Moura, no Alentejo. D.
Nuno ingressou no convento no 1404, onde o mesmo doou os seus bem ao convento,
tendo o mesmo ingressado ao convento no de 1423, como religioso, período que
suas obras estariam terminadas.
Tendo sido sepultado ali mesmo no
convento, somente em 1953, foi transladado os seus restos mortais para a Igreja
do Santo Condestável, em Campo de Ourique. No dia 25 de Abril 2009 foi
canonizado pelo Papa Bento XVI como São Nuno de Santa Maria.
Depois do terremoto de 1755, e na
sequência do incêndio que vitimou a cidade de Lisboa, parte da igreja e do
convento foi destruída consumindo todo o recheio.
Em meados do século XIX, ficou
predominado o gosto pelas ruínas e antigos monumentos românticos e medievais,
por isso optaram por não reconstruir o conjunto, deixando tudo ao céu aberto,
que agradam até hoje os visitante.
No ano de 1836, a parte habitável
do convento passou a ser instalações militares. Foi No quartel do Carmo, sede
do Comando-Geral da GNR, que o Presidente do Estado Novo, Marcelo Caetano se
refugiou dos militares durante a Revolução doa Cravos. O cerco foi dirigido
pelo capitão Salgueiro Maia.
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